PALAVRA DO GRANDE COMENDADOR
Inicialmente, com muita satisfação, minha saudação a todos os Irmãos que fazem parte da Grande Família maçônica do Supremo Conselho.
Neste ano, no dia 31 de março, o Supremo Conselho de Minas Gerais completou 48 anos de plena e ininterrupta atividade.
É importante ressaltar que, durante esse período, seus dirigentes souberam vencer obstáculos e superaram tempos difíceis com serenidade e sabedoria.
Cada Diretoria, nessa longa jornada, juntamente com a dedicação de seus associados, trabalharam no sentido de nos deixar esse legado precioso: um Supremo Conselho pujante e respeitado, ao qual muito nos orgulhamos de pertencer.
Deixaram-nos, também, exemplos de que podemos fazer o melhor, ir mais longe, mesmo em tempos agitados, desde que haja resiliência, arrojo, criatividade e um inabalável espírito de luta.
Seguiremos os mesmos caminhos, utilizaremos os mesmos argumentos que consolidaram o Supremo Conselho como uma Instituição reconhecida internacionalmente.
Faremos um trabalho compartilhado, em conjunto com todos os Irmãos. Nosso trabalho, nossa missão será aplicar o profundo e significativo simbolismo da ponte: ligar e aproximar, cortar distâncias, unir corações.
Simplesmente ofereceremos nossas mãos para ajudar e nosso abraço para materializar a nossa amizade.
E o resultado, temos certeza, será um Supremo Conselho rejuvenescido, operoso, com todos trabalhando de forma dedicada, com zelo, diligentemente, na busca do objetivo comum: a união, a fraternidade e o conhecimento da filosofia maçônica.
Na procura desses objetivos, poderemos passar por alguns obstáculos e dificuldades que, certamente, valorizarão o nosso trabalho.
Sabemos que nem sempre será fácil implementar propósitos, mas sentiremos orgulho de tentar fazer o melhor, orgulho de ver nos contratemos a oportunidade de crescer.
São nos tropeços e na adversidade que recebemos as melhores lições de vida. Ademais, é sabido que as dificuldades da vida forjam competência, dignidade e respeito.
Tenho certeza de que nunca me sentirei sozinho carregando os tropeços, acertos e o peso do comprometimento, pois muitos Irmãos, com sua generosidade, sempre estarão ao meu lado para me ajudar com sua sabedoria, com seus conselhos e com sua fidelidade.
Trabalhar dentro das linhas traçadas pelo esquadro e o compasso, e disseminar as prescrições dos rituais estão incluídas no escopo da nossa gestão, serão os nossos principais pilares.
Batalharemos no sentido de transmitir aos maçons que estão cursando os diversos graus filosóficos a ideia de que não representamos um passado cheio de mofo, mas um passado que nos permitiu conhecer as vicissitudes da vida. E, ainda, que dele nos valemos para transmitir o que sabemos e vivemos, abrindo-lhes caminhos para que sejam coerentes com o que é bom e justo; que tenham uma visão otimista do mundo e o sentido de exaltação à vida.
Só assim, mesmo nos piores momentos, cada ano que surge será mentalizado como o renascer de novas esperanças.
Durante a 6ª Reunião Mundial do Rito Escocês Antigo e Aceito foi dito: “Sabemos que não podemos viver descontextualizados, pois estamos num entorno social que gera e exige mudanças constantes, inclusive institucionais. Portanto, é nosso dever procurar as mudanças mais favoráveis para a permanência de nossa tradição e sua projeção no tempo.
Somos e vivemos de acordo com o que pensamos e as decisões que adotamos; somos juízes e réus de nossas resoluções. Devemos, portanto, multiplicar o efeito educativo, de formação e progressivo da maçonaria, acelerando nossa marcha rumo ao futuro.
O que fomos e fizemos não podemos mudar; o que seremos amanhã depende do agora. A Instituição franco-maçônica e o Rito Escocês Antigo e Aceito serão o que decidirmos hoje”.
Clovis Mário de Oliveira
Grande Comendador